22 de setembro de 2010

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A tarde é rosa e azul, a noite se aproxima e eu gosto de ficar em silêncio, ouvindo o canto dolente das cigarras e observando a lus do dia que se vai, através da copa verde e brilhante das árvores. Volto para a sala e continuo a escrever, neste lugar estranho e belo, tudo vindo a mim com o fluir do tempo.

Como algo distante, visto há muitos anos, passam por meu espírito vagas imagens de outrora, de um menino sensível, de rico conteúdo afetivo, olhos atentos a tudo e uma rar meneira de sentir, em sua alma ardente.

E na minha imaginaçõa, a fantasia de um passado de risos infantis, de brincadeiras, de alegria, muita alegria, em perene inocência, onde não pairasse, por vezes, a sombra da incerteza, e de um anseio vago e indefinido.

Um comentário:

Camila disse...

Muito lindo e pueril.