A tarde é rosa e azul, a noite se aproxima e eu gosto de ficar em silêncio, ouvindo o canto dolente das cigarras e observando a lus do dia que se vai, através da copa verde e brilhante das árvores. Volto para a sala e continuo a escrever, neste lugar estranho e belo, tudo vindo a mim com o fluir do tempo.
Como algo distante, visto há muitos anos, passam por meu espírito vagas imagens de outrora, de um menino sensível, de rico conteúdo afetivo, olhos atentos a tudo e uma rar meneira de sentir, em sua alma ardente.
Como algo distante, visto há muitos anos, passam por meu espírito vagas imagens de outrora, de um menino sensível, de rico conteúdo afetivo, olhos atentos a tudo e uma rar meneira de sentir, em sua alma ardente.
E na minha imaginaçõa, a fantasia de um passado de risos infantis, de brincadeiras, de alegria, muita alegria, em perene inocência, onde não pairasse, por vezes, a sombra da incerteza, e de um anseio vago e indefinido.
Um comentário:
Muito lindo e pueril.
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